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10/04/2013 - Ator da Globo funda projeto voluntário

O ator Felipe Haiut, o Ziggy de "Malhação", é um exemplo de jovem que faz trabalhos voluntários. Seu envolvimento com o voluntariado, no entanto, começou bem antes da fama. Ainda no início da adolescência, o ator, que é judeu, fez parte de movimentos juvenis da comunidade judaica e começou a ter contato com a metodologia da educação não-formal, ou seja, o incentivo do aprendizado fora dos formatos tradicionais. Para estudar o tema, Felipe foi, aos 18 anos, para Israel e atuou em diversas áreas, inclusive, como palhaço médico. "Trabalhei muito com educação não-formal, mas a ação feita em hospitais foi a que eu achei mais potente. O poder de transformação nas pessoas e em mim foi muito grande", avalia.

De volta ao Brasil, Felipe – que antes da viagem já cursava teatro na escola de artes dramáticas Tablado, no Rio de Janeiro – recomeçou as aulas de interpretação e teve as primeiras experiências na televisão com as séries "A Turma do Pererê", da TV Brasil, e "Beijo Me Liga", do canal pago Multishow. Logo depois, o ator passou nos testes para interpretar o inteligente e cômico Ziggy no folhetim infanto-juvenil da Globo e acabou contagiando o elenco com sua vontade de fazer a diferença. "Eu queria muito voltar a ter contato com o trabalho social e a Juliana Lohmann gostou da ideia de pensarmos em alguma coisa. Foi aí que liguei para o Hemorio e combinei uma visita", conta, citando a atriz que interpreta a espevitada Débora e o Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti, localizado no Centro do Rio.

A partir da visita dos dois com outros integrantes do elenco, Felipe teve a ideia de transformar a iniciativa no projeto informal "Conexão do Bem". Desde então, os atores de "Malhação" que têm disponibilidade e interesse, vão a hospitais e comunidades carentes para levar presentes e descontração para as crianças através de balões de ar, bolinhas de sabão e brincadeiras. "Eu queria que o projeto fizesse mais visitas, mas é muito complicado por causa das gravações e dos compromissos que cada um tem", pondera. A maioria das visitas feitas até agora foram ao Hemorio. Lá estão internadas crianças com doenças do sangue, como leucemia e hemofilia. Como a mãe de Felipe trabalha no hospital, o contato dele com o lugar é grande desde cedo. "Há seis anos fiz uma esquete de comédia em um evento interno", relembra.

Fonte texto: Portal - Uol



     
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